sábado, 23 de abril de 2011

Um começo sem expectativas...

Era inicio de 2003, eu estava voltando de São Paulo tinha estudado lá alguns anos e estava voltando cheia de idéias, novos sonhos, algumas frustações, mas estava de volta pra casa e como boa sagitariana estava inicando um novo projeto,cheia de expectativas e super empolgada, no caso uma nova faculdade Radio e Tv, tinha absoluta certeza que tinha encontrado o curso dos meus sonhos, abrangia tudo o que eu mais gostava , produção , direçao, tv,  finalmente eu iria me realizar, o ano promentia, começar com o pé direito , não vou negar que senti um peixe fora dágua nas primeiras aulas, os alunos bem mais novos, a maioria com  cara de bicho grilo, mas nada que com o tempo eu não me acostumasse e não me enturmasse, estava chegando o dia da nossa festa de calouro , eu não estava nem um pouco afim de ir , mas no dia, pra ser mais exata dia 22 de fevereiro uma prima que era minha veterana insistiu muito, mas muito mesmo, pois a festa era em uma chacara e estava chovendo, mas eu fui...chegando lá vi que estava certa um lugar esquisitissimo, com um bando de pirralho , a vontade que eu tinha era de matar a minha prima , mas afinal de contas eu já estava lá e o lugar era longe pra caramba resolvi aproveitar a festa... eu que estava sem beber há um tempão cai de boca em uma daquelas bebidas tipicas de festa de faculdade, onde se mistura tudo , não tem gosto de nada e no outro dia vc literalmente não lembra de nada, mas eu tinha que me misturar, quando vi já estava suuuper amiga de varios tipos, dando muito risada e dançando horrores ( cachaça!!!), quando de repende um garoto , nem tão garoto assim o que era uma qualidade fundamental naquela festa, foi chegando com uma conversa tipica de chaveco...eu não conseguia decifrar se ele era timido ou chucro, mas ele foi me dizendo que já tinha me notado na sala , que gostava do meu jeito, e de alguma certa maneira eu fui gostando daquela conversinha, me disse também que já estava bebendo há horas , e no meio de tanta esquisitice minha festa ficou mais interessante, e não mais que de repente nós estavamos ficando e eu que cheguei me achando a tia da galera estava lá curtindo , beijando e me divertindo. Ele me pediu uma carona pra ir em embora pois seu amigo queria ir embora e ele queria ficar mais tempo comigo, achei fofo ( se ele queria ficar mais na festa ou comigo eu não sei, só sei que achei fofo), e a noite que nem era pra ter começado foi super longa, de lá fomos pra uma lanchonete onde encontrei mais um monte de amigos, fico impressionada como os bebabos se encontram na madrugada, fica até desnecessario celular), ele me disse que tinha que trabalhar cedo no outro dia ( domingo) , achei meio careta, meio estranho,( depois foi uma das grandes qualidades que me conquistaram nele, esforço , dedicação e disciplina, mas não vamos pular etapas) , muitas cervejas depois e 1 cachorro quente que ele comeu fomos embora.
E como eu havia dito, era uma festa de calouros , o que significava que nos encontrariamos fatalmente na segunda - feira , cheguei um pouco atrasada com aquela cara de paisagem que ficamos quando nos encontramos com uma pessoa q beijamos , no final da aula ele veio falar comigo e mais uma vez me pediu uma carona e mais uma vez eu dei, e no meio do caminho me convidou para tomarmos uma cerveja, eu aceitei, paramos na mesma lanchonete do final da festa que por coinscidencia era no caminho, conversamos sobre amenidades, e no meio das amenidades um beijo e outro beijo e assim foi a semana inteira, sempre uma carona, uma cervejinha, conversas e varios beijinhos, mas logo veio o carnaval ...ahhh!! o Carnaval , mas até que estava bem desencanada , até chegar lá e não receber nenhuma ligação, ele tinha ido passar o carnaval com os pais ( esqueci de mencionar que os pais moravam no interior e ele em um pensionato em CG), fiquei bem tensa mas tinha que segurar afinal não podia nem ligar cobrando nada e nem tinha essa intenção...o melhor de uma situação dessa é a certeza q o carnaval mais cedo ou mais tarde acaba e a rotina volta ao normal...e nossas aulas iriam começar novamente e querendo ou não iriamos nos encontrar, e assim aconteceu , cheguei na quinta - feira como se nada tivesse acontecido  e ele veio logo me dizendo que queria ter falado comigo mas ficou sem comunicação na fazenda dos pais ( verdade ou não eu adooooooooooorei ele ter se preocupado em me dar uma explicação principalmente sem eu ter pedido). E logo retomamos nossa rotina que estava nos aproximando cada dia mais , nas nossas conversas depois da aula passamos a nos conhecer melhor, lógico que eu falava bem mais que ele, mas aos poucos ele foi se tornando importante e mulher tem uma necessidade absurda de resolver as coisas, de dar nome , e então no dia 6 de março em frente ao pensionato onde ele morava eu perguntei o que afinal a gente era, o que estava rolando, e ele meio sem graça me respondeu com uma pergunta... Você quer namorar comigo? e eu respondi que sim, mesmo sabendo que eramos o mais improvavel dos casais, por varios motivos e que nesse pouco tempo já tinha dado pra ter uma leve idéia...mas sim eu queria namorar com ele, pois ele já fazia parte da minha vida e ali estava começando a nossa história...

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